Maria Antonia/MidiaMax –
Em outubro, a estepe da Patagônia argentina foi palco de um dos momentos mais marcantes da paleontologia moderna. Durante a Expedición Cretácica I, transmitida ao vivo no YouTube, o paleontólogo Federico Agnolin e sua equipe anunciaram ao mundo a descoberta de um ovo de dinossauro carnívoro, um achado de extrema raridade que imediatamente viralizou nas redes sociais.
O local já é conhecido por abrigar fósseis de terópodes, o grupo de dinossauros que inclui predadores como o Tyrannosaurus rex e, em uma linha evolutiva mais distante, as aves atuais. Por isso, acredita-se que o ovo possa pertencer a uma dessas espécies carnívoras do período Cretáceo.
Segundo especialistas do Conicet (Instituto Nacional de Ciências Naturais da Argentina), o estado de preservação do fóssil, descrito como “quase perfeito”, é excepcional, especialmente considerando sua idade estimada em 70 milhões de anos. O achado oferece uma oportunidade inédita para análises microanatômicas, que poderão revelar detalhes sobre o desenvolvimento embrionário e a biologia desses antigos predadores.
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