Presidente da câmara de Paranhos marca posse de Heliomar como prefeito para esta terça, às 19h

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Heliomar discursando em 12 de dezembro, quando foi diplomado (foto: Vilson Nascimento/A Gazeta)

TRE se precipitou e marcou nova eleição antes de resultado do STF, com clara intenção de adivinhar o resultado e não permitir a participação de Heliomar no pleito de abril 

Jandaia Caetano/Tv Sobrinho –

Acatando ofício do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul, o presidente da Câmara Municipal de Paranhos, Claudenir Chacal (PP), marcou para esta terça-feira (04), às 19h, a posse do prefeito eleito em 2024, Heliomar Klabunde (MDB), na câmara local.

Chacal já informou aos vereadores e solicitou a presença dos mesmos para empossar Heliomar, que pela terceira vez, assume a prefeitura de Paranhos. A posse é envolta de polêmicas, porque a Justiça Eleitoral apontou ilegibilidade de Heliomar até abril deste ano, impedindo a sua posse, mesmo depois de diplomado em 12 de dezembro do ano passado.

Chacal marcou posse para esta terça e seguiu recomendação de posse imediata para Heliomar (foto: Jandaia Caetano/Tv Sobrinho)

Para completar a situação, o TRE marcou eleição suplementar para 06 de abril, já que Heliomar era considerado inelegível por ele até o dia 13 de abril. O problema é que Heliomar recorreu ao STF e mesmo sem julgamento na instância superior – provavelmente para evitar um imbróglio jurídico que pudesse permitir a participação de Heliomar no pleito.

A precipitação do TRE, que quis adivinhar o resultado no Superior Tribunal Federal (STF), resultou que Paranhos tenha dois prefeitos eleitos para um mandato até 31 de dezembro de 2028. A sentença do STF é a que prepondera e Heliomar toma posse amanhã.

Alfredo Soares (MDB) tomará posse de novo, de novo como vice-prefeito (foto: Jandaia Caetano/Tv Sobrinho)

Hélio Acosta (PSDB), atual prefeito, sentiu o gosto de ser prefeito por 11 meses, três como interino e oito eleito, mas acabou perdendo o seu mandato de vereador. Ele havia sido o mais votado em 2024 e foi eleito presidente da câmara em 1º de janeiro. Assumiu o município interinamente e depois como eleito. Com a renúncia do cargo de vereador para assumir como prefeito eleito, ele perdeu o direito de voltar à câmara, ou seja, ficará sem cargo.

O processo estranho, que chamou atenção de todo o estado, termina com a Justiça Eleitoral como a grande vilã. O STF acatou a defesa de Heliomar que rejeição de contas prescrita não gera inelegibilidade.

Hélio Acosta deixa prefeitura após 11 meses de mandato (foto: Jandaia Caetano/Tv Sobrinho)

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