Araras encantam nas Marinas em Guaíra, mas prática de alimentá-las é crime; entenda

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Macacos-pregos em Mundo Novo também são atração

Material reproduzido originalmente no Jornal Fala Sério, da última quarta-feira (15) 

Jandaia Caetano/Tv Sobrinho –

Quem frequenta o Centro Náutico Marinas em Guaíra pode ter a oportunidade de encontrar quatro araras-canindé (Ara ararauna) e ter a experiência de um voo rasante, ao seu lado, como a nossa reportagem teve, na última terça-feira (14).

A arara-canindé também conhecida como Arara-de-barriga-amarela, arara-azul, canindé, arara-amarela e ara-arauna não devem ser alimentadas, segundo a secretaria de Turismo de Guaíra, com sede nas Marinas.

Araras fotografadas nas Marinas (foto: Divulgação/município de Guaíra)

Alimentar animais silvestres (ceva) é crime ambiental. A prática pode causar dependência, doenças, alterar o comportamento natural dos animais, gerar desequilíbrios ecológicos e aumentar o risco de transmissão de zoonoses (doenças que passam de animais para humanos).

Em Mundo Novo se vê macacos-pregos na região central da cidade (reserva ao lado do Hospital Bezerra de Menezes), no Auto Posto Tio Sam (Br-163) e no Horto Florestal e a prática de ceva também não é recomendada.

Macacos são atração e é comum vê-los sendo alimentados em Mundo Novo (foto: Roferson Lisboa/deprtamento de Turismo)

Nos dois casos há desequilíbrio. A secretária de Turismo de Guaíra, Ana Foletto, apontou que as araras foram em busca de alimentos de pessoas que estavam nas Marinas recentemente, após o costume de ter alimentação fácil dada por humanos. O mesmo acontece com os macacos em Mundo Novo, que aprendem a receber o alimento e já chegaram a entrar pelas janelas de casas na área central.

Recentemente, o ataque de uma onça no Pantanal sul-mato-grossense teve a prática de ceva como uma das possíveis causas. O caso aconteceu em Aquidauana e o caseiro atacado, Jorge Avalo, de 60 anos, veio a óbito. O animal estaria acostumado a se alimentar próximo a fazenda e viu o caseiro como um alimento fácil, o que não é comum na relação entre onças e seres humanos, já que os humanos não fazem parte da cadeia alimentar das onças.

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